quarta-feira, 9 de março de 2011

Reportagem "Problemas ambientais"

Os problemas ambientais já existem desde os tempos mais remotos, manifestando-se sob diversas formas : lixeiras, esgotos a céu aberto, emissão de gases para a atmosfera, de produtos tóxicos para as águas... No entanto, só na actualidade é que esta questão começa realmente a constar das preocupações da maioria dos cientistas, investigadores, ambientalistas e população em geral, embora para estes últimos, esta seja ainda um tanto indiferente.
Actualmente, a comunicação social esforça-se bastante por divulgar procedimentos correctos para a recolha selectiva de resíduos sólidos. Porém, tal facto só se verifica ao nível dos grandes e médios centros urbanos. Há ainda muitos locais, nomeadamente algumas aldeias de Trás-os-Montes, nas quais se verifica como que um esquecimento no que concerne a este problema. Nestas, existe ainda um único contentor onde são depositados indiferentemente todos os resíduos. Como se não bastasse, a escassez destes recipientes, quer de ecopontos quer de resíduos indiferenciados, contribui para agravar esta situação. Tal facto obriga os transmontanos a depositar os seus resíduos em locais pouco adequados, como em ribeiros, campos a céu aberto... formando autênticas lixeiras fortemente responsáveis pela contaminação do ambiente, até ao momento caracterizado como puro.
Já não se pode dizer que Trás-os-Montes seja o berço da pureza ambiental. É-o, se o compararmos com outras regiões, mas não o é se tomarmos como referência toda a poluição ali existente.
O simples facto de as pessoas não terem onde depositar o lixo, largando-o à toa em sítios impróprios, conduz à deterioração da qualidade das águas. Como resultado, os camponeses vêem as suas produções agrícolas e pecuárias baixar ano após ano, à medida que a poluição aumenta. Além disso, não podemos esquecer que estas são as principais fontes de sustento das famílias que aqui vivem.
As espécies animais e vegetais, sobretudo as selvagens, são as que mais sofrem com a destruição dos habitats, podendo por vezes daí resultar a sua extinção.
Note-se ainda que a poluição não atinge apenas os recursos hídricos, mas também os solos e a atmosfera : a deposição dos resíduos domésticos, gases provenientes da deterioração dos materiais não biodegradáveis e não tratados ; fumos resultantes das queimas efectuadas, devido à falta de locais para os resíduos inflamáveis, constituem as suas maiores fontes. Mas o impacto visual provocado pelo amontoado de lixos diversos é ainda outra das várias formas sob a qual a poluição se manifesta em zonas anteriormente verdes.
Sendo esta área do país tão fortemente caracterizada pela sua vegetação densa e abundante, os incêndios são mais um dos fenómenos predominantes e muitas vezes resultantes da inexistência de contentores do lixo. A deposição deste em campos onde prevalece vegetação, sobretudo rasteira, pode ser suficiente para causar a combustão de alguns dos resíduos, assim como de tudo o que em redor existe.
É verdade que este é um problema sobre o qual a população local não têm muito controlo, pois a sua resolução depende, maioritariamente, da colocação de contentores de armazenamento e separação dos lixos nos vários bairros e ruas destas aldeias, bem como na sua localização em locais acessíveis a todos, em especial, aos mais idosos, cujos problemas físicos são muitas vezes ignorados, sendo que a sua distribuição deveria ter como um dos principais critérios a proximidade à população mais incapacitada. Tudo isto, no entanto, depende das autoridades locais competentes.
É certo que a população rural tenta dar o seu próprio contributo para melhorar esta situação, a fim de evitar que permaneça para sempre no esquecimento. Os jovens, fisicamente mais capacitados, iniciaram já este processo, limpando as zonas afectadas e vigiando-as com alguma frequência. Ainda que a população se esforce, os resultados não são suficientemente eficazes, pois a chave para a erradicação do problema está nas mãos das autoridades superiores, como Estado, Municípios, Juntas de Freguesia e respectivos presidentes.
Também a comunicação social poderia ajudar neste sentido, promovendo uma informação menos generalizada, e mais esclarecedora, que visasse sobretudo as populações menos instruídas e as sensibilizasse para a verdadeira gravidade deste problema.
Considera-se que todo o esforço que se tem vindo a desenvolver até agora não é devidamente aproveitado, resultando numa ineficiência extrema, visto que muitas das vezes, os resíduos recolhidos dos poucos contentores existentes não são devidamente tratados. Em vez disso, estes são frequentemente encaminhados para aterros sanitários e não para centros de reciclagem, como seria suposto.
Escola Secundária /3 de Macedo de cavaleiros ; Angelo Miguel Carvalho e Ana Cláudia Silva ; Macedo de Cavaleiros ; Portugal.

Depoimento "Salvando o Planeta Terra"

Estive recentemente viajando pela região rural. Passei por Cipotânea, Rio Espera, Senhora de Oliveira, Lamin, e alguns distritos. A situação ambiental desses lugares é grave demais. Por exemplo, nas cachoeiras da região de Rio Espera não se pode mais nadar. Os casos de esquistossomose lá são inúmeros, e isto já reduziu o número de turistas nas pousadas e hotéis fazenda.
As minas d´água não são conservadas. Os agricultores e produtores de leite estão à mercê dos prefeitos que não fazem nada para melhorar a vida deles. Um caso absurdo vi num distrito de Rio Espera, onde a Associação dos Produtores de Leite ganhou um tanque frigorífico adequado para armazenar o leite, o que faria com que os produtores dali pudessem revender seu leite por um preço melhor para uma grande empresa de laticínios. Porém, a prefeitura de Rio Espera mandou tomar o refrigerador alegando que o sindicato de lá era subordinado ao do município. Hoje os produtores vendem o seu leite muito por um valor muito abaixo.
Nenhum desses municípios têm hoje um trabalho voltado à preservação ambiental ou a melhoria da condição de vida de produtores rurais. É absurdo, mas muitos municípios rurais compram hortaliças de Barbacena, porque ninguém produz por lá o suficiente para abastecer a região.
É preciso fortalecer, revitalizar mesmo, a Emater dessas pequenas cidade, e é necessário que cada prefeitura se comprometa com o desenvolvimento sustentável da sua cidade.
Existem ongs na região que tentam fazer um trabalho bacana, mas que não têm estrutura pra desenvolver um trabalho mais sistemático e aprofundado e não recebem apoio de ninguém.
Nas visitas e viagens que faço me pergunto por que eu quero ser deputado federal. Geralmente respondo com outra pergunta: o que os deputado federais e estaduais que você já ajudou a eleger fizeram de fato pelo meio ambiente, pelo crescimento sustentável, da sua região? Porque o Estado brasileiro tem obrigação de defender e zelar pela saúde do povo.
Desenvolvimento e meio ambiente andam juntos. Zelar pelo meio ambiente é zelar pela saúde do povo, pela melhoria da infraestrutura das cidades, pela segurança, pelo combate à drogas, e principalmente pela educação do povo. Eu sinceramente não tenho visto nos últimos anos nenhuma mudança concreta, e olha que sempre trabalhei com políticos e sempre acompanhei de perto as demandas da região.
Biodiversidade é o termo utilizado para designar a variedade de seres vivos, animais e vegetais, existentes no planeta, referindo-se também à diversidade de ecossistemas e à diversidade genética.
A preservação da diversidade biológica do planeta é fundamental para a sobrevivência da própria espécie humana, já que condiciona não só a disponibilidade de matérias-primas e alimentos, como também a proteção do solo e o controle do clima.
Os cientistas ainda não conhecem todas as espécies de animais e vegetais do planeta. Já foram descritas 1,4 milhão delas, mas estima-se que o total pode chegar a um número entre 5 e 30 milhões. Os invertebrados, especialmente insetos, são as espécies mais numerosas. Os bichos maiores, como os vertebrados, são os mais conhecidos.
Mais da metade das espécies vivas do planeta se encontram nas florestas tropicais. Estas cobrem cerca de 2% da superfície terrestre e formam um anel em torno da linha do equador, entre os dois trópicos, cobrindo áreas sobretudo do Brasil, México, Indonésia, Zaire e Madagascar.
A cada dia, cerca de 300km² de florestas tropicais são eliminadas da face da Terra pelos desmatamento, queimadas, extração de carvão vegetal, abate indiscriminado de árvores para obtenção de matérias-primas, pela agricultura intensiva, poluição, urbanização desordenada. Por causa desses fatores muitas espécies de vegetais e animais desapareceram e estão desaparecendo (cerca de mil por ano), antes mesmo de serem descobertas pelo homem.

terça-feira, 8 de março de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

            No momento estou participando de um curso “Educação para Diversidade e Cidadania no Pólo de Mirandópolis, sendo assim uma das tarefas e criar um blog. Sobre assuntos estudados durante o curso e veio a minha idéia de deixar em meu blog, assuntos que possa ajudar tanto minhas amigas como qualquer pessoa que venha entrar nesse blog. Hoje a nossa preocupação e muito grande com o meio ambiente e so me resta participar dessa forma, pois tenho certeza que de alguma forma estarei contribuindo para a preservação do meu planeta.

A interação entre os homens e o ambiente ultrapassou a questão da simples sobrevivência. No decorrer deste século, para se atender as necessidades humanas foi-se desenhando uma equação desbalanceada: retirar, consumir e descartar. Ao contrário de outros seres vivos que, para sobreviverem, estabelecem naturalmente o limite de seu crescimento e consequentemente o equilíbrio com outros seres e o ecossistema onde vivem a espécie humana tem dificuldade em estabelecer o seu limite de crescimento, assim como para relacionar-se com outras espécies e com o planeta. Essa é a fronteira entre o conhecimento e a ignorância humana sobre sua própria casa, o Planeta Terra.
Fica evidente a importância de sensibilizar os humanos para que ajam de modo responsável e com consciência, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro. Entendendo-se por educação ambiental os processos por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Promove-se a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria sócia ambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças
culturais e sociais, que se insere a Educação Ambiental no planejamento estratégico para o desenvolvimento sustentável. Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação destas atividades. A escola dentro da Educação Ambiental deve sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando-o a analisar criticamente os princípios que tem levado à destruição inconseqüente dos
recursos naturais e de várias espécies. Tendo a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital.

 Baseando  no fato de que a educação ambiental e muito importante para a informação do nosso Planeta , e que um dos meios e a Escola , tornar isso possível passou a fazer parte de um objetivo de vida como professora de Geografia.

Historicamente a humanidade, como um todo, não tem cuidado bem do planeta, nem dos seres que nele vivem. De acordo com Dias (1993), há uns cinco milhões de anos os primeiros seres humanos que habitaram o Planeta enfrentaram inúmeras dificuldades e desafios, pois "a natureza era mais poderosa que os homens", e os afetava mais do que era afetada por eles. Todos precisavam saber quais frutos serviam para comer, onde encontrar água durante a seca, como evitar animais selvagens, que plantas serviam para fazer um bom remédio, ou se poderiam ser utilizadas como materiais de construção.
Naquele momento o conhecimento ambiental era também necessário para a proteção contra ataques da natureza e para o melhor aproveitamento de suas riquezas.
Esse conhecimento foi sendo repassado de geração em geração, muitas vezes acrescido de novas descobertas, e a interação entre os homens e o ambiente ultrapassou a questão da simples sobrevivência.
Com a urbanização e evolução da civilização, a percepção do ambiente mudou drasticamente e a natureza passou a ser entendida como "algo separado e inferior à sociedade humana", ocupando uma posição de subserviência.
No decorrer do século passado, para se atender as necessidades humanas foi-se desenhando uma equação desbalanceada: retirar, consumir e descartar.
Mas foi a partir da Revolução Industrial que a natureza passou a ser administrada como um "supermercado gratuito, com reposição infinita de estoque" gerando, entre outros, o esgotamento de recursos naturais, a destruição de ecossistemas e a perda da biodiversidade. Afetando assim os mecanismos que sustentam a vida na Terra e evidenciando o modelo de desenvolvimento "insustentável" por trás desta realidade.
Chega-se aos dias de hoje com a maioria da população vivendo em centros urbanos. A água limpa sai da torneira e a suja vai embora pelo ralo, o lixo produzido diariamente é levado da frente das casas sem as pessoas terem a mínima preocupação de saber qual o seu destino. Ou seja, a grande maioria da população não consegue perceber a estreita correlação do meio ambiente, com o seu cotidiano. (DONELA,1997)
Ao contrário de outros seres vivos que, para sobreviverem, estabelecem naturalmente o limite de seu crescimento e conseqüentemente o  equilíbrio com outros seres e o ecossistema onde vivem a espécie humana tem dificuldade em estabelecer o seu limite de crescimento, assim como para relacionar-se com outras espécies e com o planeta. Essa é a fronteira entre o conhecimento e a ignorância humana sobre sua própria casa, o Planeta Terra. ( DONELA, 1997) Fica evidente a importância de sensibilizar os humanos para que ajam de modo responsável e com consciência, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro; para que saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade tanto local como internacional; e se modifiquem tanto interiormente, como pessoas, quanto nas suas relações com o ambiente. Então vamos saber mais sobre esse assunto, primeiramente temos que conhecer o significado e as Lei que pode sustentar, a nossa pesquisa para o estudo da Educação ambiental , no curso “educação para a Diversidade da cidadania”, mais uma vez lutaremos para expor nossa idéias sobre esse assunto.
O que é responsabilidade ambiental
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:

- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.
 O que é consumo sustentável 
O consumo sustentável é um conjunto de práticas relacionadas à aquisição de produtos e serviços que visam diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. São atitudes positivas que preservam os recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Estas práticas estão relacionadas a diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação do desperdício. Através delas poderemos, um dia, atingir o sonhado desenvolvimento sustentável do nosso planeta.

Principais práticas de consumo sustentável que podem ser adotadas em nosso dia a dia:

- Fazer a reciclagem de lixo material (plástico, metais, papéis).
- Realizar compostagem, transformando resíduos orgânicos em adubo;
- Diminuir o consumo de energia:  tomar banhos rápidos, desligar luzes de cômodos que não tem pessoas, optar por aparelhos de baixo consumo de energia;
- Levar sacolas ecológicas ao supermercado, não utilizando as sacolas plásticas oferecidas;
- Urinar durante o banho: desta forma é possível economizar água da descarga do vaso sanitário;
- Diminuir a impressão de documentos e utilizar papel reciclável;
- Trocar o transporte individual por coletivo ou bicicleta. Outra solução é optar por carros híbridos.
- Não descartar óleo de frituras na pia da cozinha;
- Optar, quando possível, pelo consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos;
- Comprar móveis de madeira certificada;
- Usar lâmpadas eletrônicas ou LED, pois consomem menos energia elétrica do que as incandescentes;
- Utilizar aquecedores solares dentro de casa, pois diminuem o consumo de energia elétrica.
Principais leis de proteção ambiental no Brasil

- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)
- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.
- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)
- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.
- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)
- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.
- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)
- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.
- Medida Provisória  nº 2186-16 (ano 2001)
- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.
- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)
- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.
- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)
- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.
- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)
- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.
Conceito de sustentabilidade 
Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, assustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável.

Ações relacionadas a sustentabilidade

- Exploração dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessário. 
- Preservação total de áreas verdes não destinadas a exploração econômica.
- Ações que visem o incentivo a produção e consumo de alimentos orgânicos, pois estes não agridem a natureza além de serem benéficos à saúde dos seres humanos;
- Exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.
- Uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica) para diminuir o consumo de combustíveis fósseis. Esta ação, além de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluição do ar.
- Criação de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resíduos sólidos. Esta ação além de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuição da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gestão sustentável nas empresas para diminuir o desperdício de matéria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.
- Atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício. Adoção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos, assim como a despoluição daqueles que se encontram poluídos ou contaminados.
Benefícios
A adoção de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.